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Prefeito de Capivari de Baixo, investigado na Operação Mensageiro, renuncia ao cargo

Vice-prefeita Márcia Roberg Cargnin foi empossada como a nova prefeita

O prefeito de Capivari de Baixo, Vicente Corrêa Costa (PL), foi mais um investigado na Operação Mensageiro a pedir renúncia do cargo. Nessa segunda-feira, dia 17, ele entregou uma carta para a presidência da Câmara de Vereadores onde comunicou a sua decisão.

No documento, que pode ser lido na íntegra abaixo, o agora ex-prefeito disse que se sente “uma figura fantasmagórica assombrando os legisladores e ao paço municipal” e que tomou a atitude de renunciar para o restabelecimento da ordem na cidade.

“Sou adepto da premissa de que uma das atividades essenciais do agente público é não se tornar obstáculo na vida dos cidadãos em face de suas atividades, desburocratizando e simplificando, buscando de forma incessável a eficiência da máquina pública”, diz a carta.

Operação Mensageiro busca combater o que é considerado o maior escândalo de corrupção em Santa Catarina, apura crimes de fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no setor de coleta e destinação de lixo em diversas regiões de Santa Catarina. Vicente Corrêa Costa está preso preventivamente desde fevereiro de 2023.

Vice assume a prefeitura

A carta foi lida na sessão da Câmara de Vereadores na noite dessa segunda-feira e a presidente do Legislativo, a vereadora Beatriz Alves de Souza (União Brasil) declarou o cargo vago. Com isso, a vice-prefeita de Capivari de Baixo, Márcia Roberg Cargnin (PP), que já estava como prefeita interina desde a prisão do prefeito, foi empossada definitivamente no cargo.

“Espero estar junto com os nossos vereadores e com o nosso povo. Quero dizer a vocês que vou honrar todo o trabalho que deve ser feito na questão da saúde, da educação, do desenvolvimento econômico. Enfim, em todo o trabalho que o nosso município precisa. Agradeço a todos e espero que todos me apoiem pelo melhor pelo nosso município”, disse Márcia.

No dia 29 de junho, Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) negou um pedido de revogação da prisão preventiva de Costa. No documento então prefeito assegurava que renunciaria ao cargo em até 48 horas, após a sua soltura.

“Quando o Judiciário determina a segregação cautelar de alguém não está o fazendo por razões políticas. Portanto, a promessa de renúncia do agente público é ato discricionário perante este achar que encontra-se ou não em condições de realizar a representação popular que lhe foi conferida, e não para utilizar como “moeda de troca” perante questões particulares, como uma segregação cautelar pela suposta prática de diversos crimes”, diz parte da decisão do TJSC.

No Sul de Santa Catarina, outros três gestores investigados na Operação Mensageiro também já renunciaram seus cargos. É o caso do ex-prefeito e ex-vice-prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli (PP) e Caio Tokarski (União Brasil), e do ex-prefeito de Pescaria Brava, Deyvisonn da Silva de Souza (MDB).

Via; Engeplus

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