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Proibição de fogos de artifício sonoros é discutida em Criciúma

A proibição dos fogos de artifício sonoros voltou a entrar em discussão na tarde dessa segunda-feira, dia 3, na Prefeitura de Criciúma. Representantes de entidades ligadas à causa animal se reuniram com assessores jurídicos da prefeitura para debater sobre ações ligadas ao assunto. Durante o encontro, as questões ligadas à legislação vigente, penalização, canais de denúncia e campanhas de conscientização.

Os fogos de artifício sonoros, assim como rojões, podem causar convulsões em cães e gatos e até mesmo a morte súbita em pássaros, além de ocasionar fugas e acidentes devido ao estado de pânico dos animais.

Com maior incidência pública em grandes festas de datas comemorativas e finais de campeonatos esportivos, os fogos de artifício também são extremamente prejudiciais para os portadores de condições que incluem a hipersensibilidade auditiva, como o autismo, assim como para pessoas acamadas e bebês.

“Com a consciência que se tem hoje de que os fogos com estampido podem gerar crises sérias em pessoas autistas, assim como pânico e até mesmo morte de animais domésticos e silvestres, sua proibição é medida que se impõe, e acredito que a sociedade irá reagir bem à campanha que está por começar na cidade”, ponderou a protetora de animais Tatiana Rodrigues, que ajudou na mobilização do movimento.

O encontro levantou a possibilidade de alteração em duas das atuais leis do município que abrangem a poluição sonora. A partir desse ponto, seria possível criar campanhas de conscientização da população para os riscos e penalizações ligadas à soltura de fogos de artifício não silenciosos na cidade.

 

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